quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

As comissões e gasosas

Quase tudo e quase todos aqui em Angola usam o esquema da comissão ou gasosa...


Conceitos diferentes pois depende do grau de influência onde se está!!!


A gasosa (gorjeta): Praticada pelos trabalhadores que estão nas empresas!


Exemplos:

- a gasosa dada ao tipo que guardou o carro;

- a gasosa dada na empresa para avançar uma situação que poderia cair no esquecimento;

- a gasosa para se tratar de documentos um pouco mais rápido;

- a gasosa para cobrir algumas infracções na estrada.


A comissão: Praticada por pessoas influentes e com poderes para adjudicar um trabalho ou uma prestação de serviço!


Exemplos:

- Para conseguir um trabalho em determinadas empresas em Angola tem que haver uma comissão para que a empresa efectue esse trabalho;

- A compra de artigos para continuar a ser efectuada numa loja tem que ter uma comissão a quem é responsável pela área das compras sob o risco de passar para outra;

- A comissão (neste caso também o desconto) aquando das facturas proforma com e sem desconto, ficando normalmente, o desconto para quem vai adquirir o bem e a factura sem desconto entregue na empresa;

- A comissão a todos os intermediários que arranjam um arrendamento de uma casa;


Se se lembrarem de mais podem sempre participar e incluir...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Galileu e os bêbados...

Quando Galileu demonstrou que a Terra girava, já os bêbados sabiam disso há séculos...

O Joãozinho...

Sempre o Joãozinho...

Uma professora da 1ª classe, a testar a perspicácia dos seus pequenos alunos:

- 'Menino Luizinho! O que é que tem 4 patas, bigodes, anda em cima dos telhados, tem uma azeitona na boca e faz miau?'
- 'Com uma azeitona na boca? Não faço a mínima ideia, Sra. Professora!'
- 'Oh menino Luizinho, é um gato! A azeitona na boca é só para complicar!'

E a professora continua com o seu interrogatório:

- 'Menino Dioguinho! O que é que tem 2 patas, bico, penas, faz ninhos, tem óculos e faz 'piu-piu'?'
- 'Com óculos? Não faço a mínima ideia, Sra Professora!'
- 'Oh menino Dioguinho, é um passarinho! Os óculos são só para complicar!'

Não satisfeita com os resultados que estava a ter, perguntou ao resto da classe, se algum aluno tinha uma pergunta para lhe fazer, ao que o menino Joãozinho respondeu afirmativamente:

- 'Sra Professora! O que é que tem ponta redonda, estica e encolhe, tem duas bolas por baixo, tem a ponta vermelha e as mulheres gostam de pôr na boca?'
- 'MENINO Joãozinho! EU NÃO LHE ADMITO FALTA DE EDUCAÇÃO NA MINHA AULA! JÁ LÁ PARA FORA!'
- 'Calma, Sra Professora! É o baton! As bolas por baixo era só para complicar!'

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Passagem de ano 2008/09

Mais um ano mais uma passagem!!! Este ano foi calmo em termos de agitação nocturna mas fantástico no descanso!!!


Uma passagem de ano que envolveu 6 dias na maravilhosa Ilha do Mussulo! Faço inveja a muitos de vós com o bronze com que estou!


Estar numa casa no Mussulo e com uma temperatura de água fascinante, jamais irei esquecer estes dias...


Em seis dias de Mussuladas, não vos passa pela cabeça a quantidade de cerveja e outras bebidas assim como comidas que foram levando um forte arrombo!!!


Obrigado a quem esteve comigo pois foram proporcionados uns dias maravilhosos!

Kuduro - Sabiam que?

Kuduro é um género musical e de dança que surgiu em Angola. Actualmente, alargou as “fronteiras” e está muito presente também em áreas suburbanas de Lisboa. Aliás, existem muitas discotecas africanas em Lisboa quase todas elas de origem angolana. Ultrapassou fronteiras também para o Brasil, também nos suburbios da cidade do Rio de Janeiro e de Salvador. Teve uma forte influência de outros géneros musicais tais como o Kizomba, Semba e o Ragga.


Na generalidade das letras de kuduro, caracterizam-se pela sua simplicidade, humor e algumas também por crítica a Angola.


O kuduro surgiu primeiro como um género de dança e com o passar do tempo evoluiu para um género musical. Este estilo de música foi iniciado por Tony Amado na sua estadia nos Estados Unidos da América em contacto com DJ’s de Ragga.


É provavel que o nome Ku-Duru venha do quimbundo, e que quer dizer cú-duro ou bunda-dura, até mesmo pelo próprio estilo da dança em que se tem o quadril duro e jogo de pernas.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A prostituição em Luanda

Ora de seguida vou “postar” um excerto do jornal de Angola “Angonoticias” que relata o seguinte, um Marketing perfeito para as prostitutas ou um local ideal para a Polícia encontrar os que as procuram!!!


Esta notícia é vergonhosa ainda mais se analisarmos bem quem procura mais este mercado de prostituição!!! Como referido, dá para analisar pelas viaturas que passam à procura...


Claro está que sempre se resolve tudo e a Polícia bem a Polícia...


E eu pergunto, como acabar a prostituição no mundo?


Prostituição invade ruas da cidade Jornal de Angola


Durante semanas a fio andámos pelas ruas de Luanda, para percebermos o mundo das prostitutas. Nalgumas zonas, o visual das “meninas da vida desprevenida” atrai até o mais distraído dos homens. Noutras áreas a falta de higiene afugenta os clientes. As meninas menos higiénicas são encontradas junto à zona da Chicala, à entrada da Ilha de Luanda, na parte traseira da Fortaleza, e noutros pontos da Baixa da cidade.


Junto à discoteca Zorba e por trás do Hotel Turismo, às portas da discoteca D. Quixote, na Baixa da cidade, é possível encontrar as prostitutas mais caras, com roupa de “grife”, perfume de marca, sobretudo às sextas-feiras. Outro “ponto de encontro” é a discoteca W-Club (ex-Chiwawa), ao Miramar.


Os preços que as “prostitutas de luxo” praticam só assustam quem lida com a situação pela primeira vez. O preço de “uma rápida”, ronda os quatro mil kwanzas. As meninas só reduzem o preço, se ao cair da madrugada tiverem registado pouca clientela. Carros de quase todas as marcas e modelos, até dos mais caros, são vistos a altas horas da noite a circularem pela cidade à procura de prostitutas. O serviço de uma prostituta, por noite, pode custar até cem dólares.


A Polícia Nacional anda a “travar” o negócio nas ruas de Luanda, mas elas têm meios sofisticados para escapar dos agentes policiais.


Na noite de uma sexta-feira, junto à discoteca Palos, parámos a viatura, respondendo ao sinal de uma prostituta. Durante a conversa, Ana D. soltou uma carta importante do seu baralho de segredos: “se concordares, ficamos numa boa em minha casa e sempre que quiseres é só me ligar. Assim, evitas procurar gajas em vão”. E disse mais: “se quiseres um trabalho bem completo, incluindo strip tease, podemos negociar outro preço”.


Descobrimos que funciona um circuito de prostituição ao domicílio, e Ana D. está nesse circuito. Os aposentos são no Bairro Azul. A mobília é de qualidade. Ana disse que deixou de trabalhar há dois meses numa loja de roupas. Para “curtir” com um cliente durante uma noite, na sua casa, a jovem prostituta cobra 150 dólares. Revelou que nem sempre é possível cobrar tal preço, “tudo depende das circunstâncias”, frisou com um sorriso atraente.


Paula veste mini-saia preta e uma blusa da mesma cor. Tem cabelos longos e voz afectuosa: “se não és medroso podemos ir para minha casa, mas vais pagar 100 dólares”. Paula diz que “atende” nove clientes por dia, e ainda lhe sobra a noite para um “serviço especial”.


Mora no Bairro Mártires de Kifangondo e a casa tem uma decoração avermelhada e romântica. É tudo muito limpo e asseado. Põe um CD de Celine Dion e logo a seguir avança Bonga. Paula garante que a sua família não sabe da sua vida e nem sempre anda no “negócio”.


Tal como a Ana, Paula exige sempre aos clientes o preservativo: “não é qualquer um que trago a casa. Às vezes o coração dá um palpite que vale a pena e nunca me enganei ”.


A nossa reportagem registou casos semelhantes de prostitutas que praticam o serviço/negócio do sexo no domicílio, particularmente às sextas-feiras e sábados. Aos domingos, a maré é baixa e quase não aparecem clientes. (...)”


Citado por “angonoticias” em 06jan09