quinta-feira, 26 de junho de 2008

A crise na Tuga

As férias para este ano na tuga...


sexta-feira, 20 de junho de 2008

Frase do dia

Quem não concorda com a frase???

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Selecção Nacional Portuguesa


Vamos todos dar o nosso apoio à Selecção Nacional para os seus sucessos no EURO 2008!!! Todos contamos que desta seremos campeões!!!

Esperamos ser os melhores pelas terras da Suíça e da Áustria!






FORÇA PORTUGAL!!! ESTAMOS JUNTOS!!!

Sonangol...


Pensamento sobre Angola

“Angola começa depois de se passar Viana! Aí sim temos o que realmente este país é em beleza!!!”

“Luanda, Viana, Cacuaco e Benfica não pertencem a Angola! Só confusão e tudo o resto…”

terça-feira, 10 de junho de 2008

Huambo – Fim do dia e jantar

O dia antes de regressar ao inferno do trânsito de Luanda, e depois dos passeios à tarde chega o cair da noite!

Começou alegremente o fim do dia em que fui para um bar/disco por volta das 17h30 e começou a sessão de birras!!! Acabando o stock do que estava a beber se seguiu para outras marcas mas com o objectivo bem traçado! Birra! Birra! Birra!

Fui embora passadas umas largas horas que já me esperavam para jantar e, estou mesmo à candongueiro, ainda fui a conduzir com uma birra na mão até ao destino do jantar!!!

Segui para o jantar e a jornada de birras parou mas começou outra… Entre Gin, vinho e whisky assim foi feito o meu jantar que durou até altas horas da noite…

O efeito de ir “cair na noite” ficou adiado para outra visita ao Huambo e visitar a discoteca que existe pois nessa noite não dava mais…

Os passeios no Huambo – Ilha dos Amores, Albufeira

O segundo dia de passeio foi dedicado para ir a uma Albufeira que tem até umas mesinhas para piqueniques. Sitio calmo e agradável para se estar. Calmaria aqui não falta para aliviar o stress!!! Nem toda a gente aprecia mas é bom para recuperar a disposição.




Saindo da albufeira, o próximo destino foi “A Ilha dos Amores”! Depois de passar Caála, chegar a Equnha e fazendo mais uns largos quilómetros sempre a olhar para o depósito do combustível pois ia sempre esvaziando sem haver nenhuma bomba (também era difícil lá haver…), quando estava quase para desistir e voltar para trás, perguntei a uma habitante onde seria a tal ilha e que me disse que faltava um quilómetro.

Entusiasmado por estar quase a chegar ao destino, achado paradisíaco, encontrei um desvio, sem uma única placa a indicar mas lá cheguei ao lugar. Paradisíaco!!! Onde??? Um rio a passar por umas pedras, os bancos de canas para sentar, umas mesas para piqueniques, um espaço com carvão para grelhados, um recinto com música que até mal aos ouvidos faz (pela distorção que fazia) e trinta mil olhares sobre “O que faz aqui um pula neste recinto?” foi motivo para dar meia volta e ir embora completamente desiludido…


Ainda chamam à Ilha dos Amores um “complexo Turístico???”. Até podem chamar mas avisem assim:

Leve o seu almoço nós disponibilizamos o grelhador!!!

Leve as birras sempre as pode por na água para não aquecerem!!!

Leve uma dama para quando estiver bem chupado dica a dama pelos campos ou no rio!!!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Huambo

Localizada numa zona de planalto, apresenta um clima tropical de altitude. Outrora, a agricultura aqui foi rainha e a sua escola de agronomia chegou mesmo a ter cotação internacional. A sua capital, foi até há poucos anos atrás, a segunda cidade do País. Nova Lisboa (designação colonial do Huambo) fora criada pelo Estado colonial para ser a capital de Angola para assim, centralizando o Poder, dominar e desenvolver mais facilmente todo o Território.

Bastante debilitada pela guerra dos últimos anos, a Província relança a sua economia. A agricultura produz principalmente: milho, feijão, batata, batata-doce, café arábica, maracujá, plantas aromáticas, trigo, eucalipto e pinheiro. A pecuária é caracterizada por uma bovinicultura de carne e de leite, além da criação de caprinos. As indústrias ressurgem e servem os sectores alimentares, têxteis, materiais de construção, couro e calçado, bebidas, tabaco, madeiras e mobiliário. A agricultura e a pecuária são tradicionalmente as principais actividades económicas da Província, havendo, no entanto, recursos minerais tais como ouro, estanho, Wolfrâmio e fluorite.

Devido aos grandes confrontos da guerra resulta o grau elevado de degradação e destruição das infra-estruturas, situação que se reflecte em todos os domínios da vida da província.

É Reflexo desta situação as deficientes condições das infra-estruturas sanitárias, da fraca oferta dos serviços de ensino, do limitado fornecimento da água e energia, acesso as vias de comunicação, falta de oportunidades de empregos, baixos sustento económico e insuficiência de quadro administrativos.





sexta-feira, 6 de junho de 2008

A chegada ao Huambo

Antes de chegar ao Huambo, mais ou menos uns 5 quilómetros do cruzamento para a província do Bié e de Benguela encontra-se uma piscina de água quente mesmo duma nascente de água quente – Águas Térmicas do Alto Wama.



A chegada ao Huambo e o alojamento feito no Hotel Nino (razoável) estava na hora de meter algo no estômago. Direitinho ao restaurante aconselhado – “Restaurante da Central” para comer um buffet que incluía leitão (bem melhor do que já comi em Luanda mas muito a desejar ao da Mealhada) e Bacalhau à Braz. O restaurante com uma decoração engraçada com umas cabeças de gado e peles de animais mas com espaço também para uns instrumentos musicais que aos fins-de-semana anima o restaurante com música ao vivo.


Ainda no mesmo dia foi feito o passeio turístico e dos namorados para ir à “Granja Pôr-do-sol” onde se visita uns relvados enormes com animais a andar por lá tais como coelhos, cavalos, macacos, patos, etc.. Não muito a falar sobre este jardim que parece o jardim do Campo Grande em Lisboa, mas aqui no Huambo paga-se AKZ 500 para entrar…












quinta-feira, 5 de junho de 2008

À descoberta do Huambo

Destino: Huambo
Província: Huambo
Distância de Luanda: 600 Km
Horas de distância: aproximadamente 7 horas

No fim-de-semana prolongado lá fui disposto para conhecer outra província de Angola – o Huambo.

Viagem para a província com uma distância de, aproximadamente 600 quilómetros de Luanda com estrada relativamente boa. Verifica-se alguns troços que ainda não estão totalmente concluídos mas acho que até às eleições irá estar tudo pronto.

E sim, fica a informação, dá para ir com uma viatura de turismo!!! Embora existem zonas em que é necessário alguma atenção, principalmente nos desvio com areia muito “fininha” que convêm não fazer paragens pois ficarão lá parados com o carro a derrapar…

Certo que deu para ir em grande parte do caminho a uma velocidade de 180 a 200 km/h.

Não arrisquem é a ir com uma viatura de turismo se estiver a chover!!! Acho que se vão dar mal… Mas como já passou a época das chuvas e as próximas eleições são antes da próxima época das chuvas então acho que estão salvaguardados…

O pior troço situa-se entre Quibala e Wako-Kungo mas entre as restantes cidades já se verifica uma auto-pista. Entre Quibala e o Alto Dondo a estrada está excelente.

Aqui ficam umas fotos do caminho até ao Huambo.













terça-feira, 3 de junho de 2008

A história do Huambo e o domínio português

Um pouco da história do Huambo…

O Huambo é uma cidade e município em Angola, sede da Província do Huambo. Designou-se Nova Lisboa entre 1928 e 1975. Tem 2 609 km² e cerca de 1 204 mil habitantes. É limitado a Norte pelo município do Bailundo, a Este pelo município de Tchicala-Tcholoanga, a Sul pelo município do Chipindo, e a Oeste pelos municípios de Caála e Ekunha. É constituído pelas comunas de Chipipa, Huambo e Kalima.

Durante a construção da linha da Companhia do Caminho de Ferro de Benguela, concebido para drenar os minérios da rica região do Catanga para a costa do Atlântico, estando o acampamento do Empreiteiro Pauling estabelecido cerca do km 370, começou a ser aí recebida correspondência, vinda de Inglaterra, endereçada para "Pauling Town - Angola". É necessário referir que este acampamento era na altura o único aglomerado populacional digno desse nome, que então existia na região do Huambo.

O General Norton de Matos, ao chegar a Luanda para ocupar o mais Alto Cargo da então Colónia de Angola, teve conhecimento dessa ocorrência e, para marcar bem o domínio português na Província do Huambo, deu ordem aos Correios para devolverem, com a indicação de "destino desconhecido", toda a correspondência com a direcção "Pauling Town".

Norton de Matos procurou, nos pobres mapas de então, qualquer coisa que lhe sugerisse um nome; só encontrou a referência a um pequeno Forte do Huambo (Cabral Moncada, criado por Portaria nº 431,de 20/09/1903), onde se tinham praticado feitos heróicos; este Forte situava-se próximo do km 365, do lado esquerdo da linha, a cerca de 2 quilómetros desta. Essa representação foi o bastante para lhe indicar a magnífica posição geográfica, política económica e militar do futuro Centro Ferroviário, a que deu o nome de Cidade do Huambo, por Diploma Legislativo de 8 de Agosto de 1912, que se viria a criar ao km 426. Logo a seguir à criação da cidade do Huambo, a Portaria Provincial 1086 de 21 de Agosto de 1912, proibiu a construção de casas de adobe, pau-a-pique ou outros materiais semelhantes na cidade de Huambo.

O CFB deu à estação da Caála o nome de Robert Williams, para prestar uma merecida homenagem ao Homem que concebeu e realizou todo o empreendimento que tornou possível a drenagem dos minérios do rico Catanga para o oceano Atlântico, o que só aconteceu depois de 1929, em data que não é possível precisar. O mesmo sucedeu com a estação de Calenguer, que passou a chamar-se Guerra Junqueiro por, do lado direito da linha férrea, existir um morro que parecia a estátua jacente desse poeta português."